Controle da vida



É interessante como achamos que temos controle sobre nossa vida. Somos seres pensantes, tomamos decisões a cada momento, fazemos escolhas boas ou ruins, desenvolvemos metas a cumprir e assim por diante. Entretanto, mesmo que as decisões caibam a nós, geralmente escolhemos aquilo que não deveríamos escolher, ou melhor, aquilo que decidimos antes não escolher, mas por fraqueza do momento contrariamos nossa decisão anterior. Um exemplo? Poderia citar aqui o cigarro, mas poderiam questionar pela questão do vício. Mas que tal algo que é mais sutil e envolve vários grupos de pessoas e até mesmo fumantes? O exemplo escolhido é os estudos. Em plena segunda-feira você decide que não sairá no fim de semana e que colocará em dia a matéria atrasa, mas ao chegar sexta-feira diz a você mesmo que é apenas uma noite e que o tempo perdido pode ser compensado. Qual seria o mais sensato? A pessoa primeiramente viu que deveria gastar um pouco mais de tempo com suas obrigações escolares, mas ainda sim resolveu sair, onde está o controle? Outro fator é a procrastinação. Talvez muito ligado ao exemplo anterior, mas observe que é um conjunto involuntário de decisões que não deveriam ser tomadas. Os projetos inadiáveis são sempre postergados por um “daqui a pouco” até que se tornam tarde demais. Prefiro nem citar os exemplos de situações que persistimos em tomar decisões erradas. Antes que fale que estou em pleno uso de minha arrogância, digo que o que foi escrito acima se trata da minha própria experiência no assunto. Sinto-me como um viciado em decisões erradas.

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