Estado não é babá
Qual a utilidade de um Estado?
Para que uma estrutura governamental serve? De acordo com Antônio Augusto de
Queiroz:
“O Estado, entendido como a nação
politicamente organizada, representa o povo, o território, o governo, os
objetivos nacionais e a soberania. O Estado é o poder público em sentido amplo,
formado por conjunto de instituições que controlam e administram uma nação, de
forma soberana e de modo impessoal, estável e permanente. ” (fonte: https://jornalggn.com.br/entenda/politica-estado-e-governo-o-que-e-e-para-que-serve-o-estado-por-antonio-augusto-de-queiroz/ -Acesso em 04/10/2019)
De acordo com Queiroz, o Estado
age de forma impessoal, ou seja, ele não deve atender vontades específicas de
determinados indivíduos ou grupos. O Estado existe para zelar por seus membros.
Antônio Augusto de Queiroz ainda
diz que a missão do Estado, por intermédio do governo, é executar ações,
programas e projetos, com a prerrogativa de limitar a ação dos indivíduos em
prol do bem comum e até mesmo fazer emprego da força física (coerção) para
fazer valer suas decisões.
A Constituição Brasileira de 1988
em seu Art. 2º diz que um dos objetivos da República Brasileira é promover o
bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
Diferentemente de uma babá, a
qual cuida especificamente de um número limitado de crianças e por tempo
determinado, a atividade do governo abrange toda a população pertencente a um
território nacional. Além de que o ente
Estatal está ali visando o bem comum e não de poucos.
A diferença entre um Estado
cuidar do bem comum e ser uma babá está na sua responsabilidade com o povo sob
sua tutela. O Estado deve sim proteger os menos favorecidos, atender os mais
vulneráveis para que todos estejam bem. Em oposição, não deve atender a
demandas individuais ou interesses de grupos isolados.
Evidentemente, para que possa
atender o bem universal, é necessário que sejam feitas algumas restrições que
podem vir em forma de lei. Por exemplo, o governo não tira o direito do
indivíduo de andar de carro por não criar mais estacionamentos, afinal, ele é
livre ou não para adquirir um, contudo, o Estado não pode permitir que só quem
tenha carros ocupem os espaços públicos com os estacionamentos.
Outras restrições que um governo
toma, ou deveria tomar, em tese, são com o objetivo de melhorar o ambiente e a
convivência mútua a fim de que um não sobreponha o outro. Ao mesmo tempo que
cuidar dos que mais necessitam é uma forma de criar uma nação mais igualitária.
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